12 de jul. de 2009

Reflexão sobre o ciclo dois.




Nossos pensamentos ganharam efervecência glamurosa, miserável ao degustamos o livro "A distância entre nós" de Thrity Umringar. Passeamos pelos capítulos e encontramos lágrimas, dores, amizade... Sera, Feroz, Bhima encheram nossos corações de emoção e desespero. Houve momentos que sentimos na pele a extensão da sensibilidade, a doença do preconceito e da violência.
Nesse ciclo o sol nasceu diferente. Com a mesma magia quente e iluminada, mas com a magnitude aflorada.
Colhemos flores extraordinárias.
Plantamos sementes que com certeza brotaram fortes e destribuiram frutos, alguns doces, outros amargos. Frutos deliciosos que sacia fome e enche nossos olhos de cores, formas...
Hoje mais um ciclo se encerra. Lá fora o céu estar orsilando entre um azul claro, nitído, esplêndido e um amontoado de nuvens que cobre sua beleza.
Faz frio, mas nossos corações estão aquecidos.
O calor é insuportável, mas nossas mãos estão geladas como um corpo sem alma que não mais transborda vida.
Estamos excitadas. O nosso inverno ganhou cor, vida e não apenas frio e ventania. Houve momentos que tropeçamos, caimos, mas levantamos a uma velocidade de 180km por hora.
Mais um espetáculo chega ao fim, mas o show continua no próximo ciclo.

ORIENTAÇÃO


Esse segundo ciclo foi muito mágico, tive a oportunidade de ser orientada por um ser humano muito especial que me ensino o valor de muitas coisas até então desconhecida. Aprendi com a simplicidade e a humildade de Rúbia Margarete a ver as coisas por todos os ângulos. Foi um grupo de orientação cheio de fantasias, sonhos, de cheiros, gosto, melodias... Aprendi que o caminho para a aprendizagem é fazer as coisas com amor e comprometimento. As aulas de orientação foi bastante diversificada, uma das coisas que mais gostei foi a canção de composição de John Lennon e Paul MC Cartney, interpretada por Rita Lee que diz:

Tem lugares que me lembra
minha vida, por onde andei,
As histórias, os caminhos
O destino que eu mudei...
Cenas do meu filme
Em branco e preto
Que o vento levou e o tempo traz
Entre todos os amores e amigos
De você me lembro mais...

Diário do ciclo dois


"Como professor devo saber que sem curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino."

Paulo Freire.

Meu diário do ciclo dois teve o título a importância da reflexão, foi complicado a escrita desse diário por eu não saber realmente como queria escrevê-lo. As vezes as palavras me faltam, parece que tudo fica completamente branco, nossa memória falha por alguns momentos, mas no final do prazo tudo da certo, comecei meu diário do ciclo dois falando assim: Vivemos em uma época que refletir sobre nossas ações é garantir o progresso do próximo passo, mesmo que ele ainda seja meio acanhado. A reflexão nos garante a oportunidade de analisar e nos fornece coragem para melhorar o próximo passo. Refletir é importante porque nos faz ver com clareza as questões que temos que enfretar e nos possibilita uma avalição séria e compromissada sobre nossa atuação enquanto ser humano, profissional, alunos, pai, mãe... Durante todo o processo do segundo ciclo conhecemos muito bem o que é reflexão e sua importância. Reconhecemos que sem ela não é possível uma análise dos fatos, muito menos das ações realizadas.

Minhas Reminiscências


A memória é um estômago de ruminantes: as coisas vão e voltam.

Rubem Alves.

A escrita do meu memorial foi marcada por fortes sentimentos e escrevê-lo na verdade foi um dos maiores desafios da minha existência. No primeiro momento não abri todas as janelas para contar as rosas, muito menos os espinhos. Não flui entre os fatos, não me interroguei, não me provoquei, com a agônia da seleção sem emoção, apenas lembrei, escrevi, mas não refletir, não revivi.

O processo acadêmico da escrita narrativa e reflexiva, me fez reescrevê-lo de forma mais exuberante. A segunda versão do meu memorial tras episódios marcantes da minha história de vida.

O segundo encontro com minhas memórias trago a tona algumas das minhas dores, conquistas e vitórias.Como diz gonzaguinha na sua canção sangrando: Quando eu soltar a minha voz, por favor, entenda que palavras por palavras eis aqui uma pessoa se entregando coração na boca, peito aberto, vou sangrando, são as lutas dessa nossa vida que eu estou cantando.