28 de abr. de 2009

VISITA A EMBASA


Carlos Ribeiro, é uns dos cidadãos Ireceence que usa e defende o software livre fielmente. Afirma, que a migração do software proprietário para o software livre, foi se deu pelas possibilidades oferecida pelo código fonte aberto, podendo a empresa adequar o sistema às necessidades da organização, principalmente de ser gratuíto, pois em 02 anos já economizaram muito depois da instalação do mesmo.

Conheceu o programa através de curso promovido pela empresa Embasa, "Empresa Baiana de Águas e Saneamento"com um exelente material didático em mãos puderam aprender com segurança. O técnico Carlos Ribeira diz acreditar que o software livre ainda vai dominar o mercado de programas, onde todos seraõ agraciados fazendo ecomias significativas para seus cofres. O mesmo acredito quee um dia não ouviremos mais falar em software proprietário ou software pirata.

Infelizmente muitas empresas ainda não reconhecem os inumeros beneficio que o software livre nos possibilita. Sabemos que não é facil encarar o novo, mas o novo se faz necessário a cada dia. Embasa também não foi facil, tivemos medo, dúvidas, insegurança, mas o produto final está sendo satisfatóriamente produtivo, economico e acessível.


Ponto de Cultura Livre

Em busca de conhecer mais sobre o software livre, fomos ao encontro de Ariston Eduão, coordenador do Cibeparque Anísio Teixeira, o qual nos forneceu valiosas informações sobre o projeto de inclusão digital em Irecê, que o ponto de cultura e o tabuleiro digital, foi o ponto de partida, são projetos de inclusão sociodigital que vai além da utilização geralmente atribuída ao termo, que projeto privilegia o pleno entendimento sobre os novos processos que caracterizam a essência da cultura digital, em que o acesso à Internet em banda larga, que é a peça chave para seu movimento.


O projeto Tabuleiro Digital, com o apoio do Ciberparque montam os telecentros com cerca de 10 computadores cada, todos operacionalizados com sistemas Livres, com uma hora diária de internet para cada usuário, com a parceira da Secretaria Municipal de Educação e do (gilix) -Grupo Irecê linux. Ariston deixa clara em sua fala a satisfação em fazer parte do processo de inclusão de jovens carentes da nossa sociedade nesa era totalmente global e digitalizada. O mesmo espera que todo esse beneficio possa um dia chegar a todos os bairros de Irecê e assim nossa cidade ser uma cidade digitalmente livre.

Bairro São Francisco incluso na Era Digital


Ao realizar a entrevista na Escola Municipal Luiz Viana Filho, tivemos conhecimento que a mesma foi contemplada em 2008 com um infocentro, com disponibilidade de 10 computadores, todos com o Sistema Operacional Linux Educacional instalado. O monitor Dino Estevão, conheceu o programa e aprendeu a fazer uso no Ponto de Cultura e Tabuleiro Digital,onde recebeu as primeiras informações participando de capacitação como Agente Cultura Viva e atuando como voluntário por dois anos. A escola recebeu o infocentro através do proinfo "Programa do Governo Federal" em parceria com o MEC e Secretaria Municipal de Educação. Este rapaz morador de bairro periférico compreende a importancia da política do software livre em nossa cidade, e diz está disposto a levantar a bandeira de divulgação em prol do mesmo. Dino afirma que seus usuários, professores e alunos não sentiram dificuldade para trabalhar com o software livre, e que a cada dia demontram crescimento no manuseio e que esses usuários hoje, sente-se incluso no mundo digital, contando também com um telecentro para uso da comunidade em geral, onde a mesma se encontra desativada temporariamente por falta de espaço, mas acredita que esse problema logo será solucionado, pois o mesmo acredita no bom senso dos políticos da nossa cidade.

9 de abr. de 2009

Reflexão: Inclusão digital e software livre

As tecnológias estão ganhando um espaço enorme na nossa sociedade atual. Esse novo cenário tem gerado debates constantes entre educadores, políticos e a sociedade em geral.
Irecê já aderiu a esse novo cenário tecnologico através do projeto Irecê, no qual os "políticos inteligentes" da nossa cidade interessaram pela elaboração de políticas públicas voltadas para implantação do software livre na cidade de Irecê, através do ciberparque que foi o ponta pé inicial. Hoje nossa cidade já deu outros passos significativos nessa nova era digital, implantando telecentros em alguns bairros e os infocentros em algumas escolas municipais objetivando ações integrada de inclusão para o desenvolvimento de ações colaborativas do software livre, com o objetivo de constribuir com a construção de uma cidadania justa e igualitária.
Com todo esse movimento de inclusão digital, percebo que muitas ações precisam ser viabilizadas para que toda sociedade se inclua nesse processo tecnologico, visto que o maior problema de inclusão digital estão localizados nos bairros periféricos que ainda não foram beneficiados. Sabemos também que essas ações de beneficiamentos são lentas, burocráticas e depende muito das políticas públicas federais, municipais e estaduais. Acredito que nós enquanto sociedade e educadores podemos desenvolver ações coletivas para que essa população mais carente dos bairros periféricos sejam beneficiadas rapidamente. Conhecer o problema e ficar esperando apenas as providências do governo basta.