A memória é um estômago de ruminantes: as coisas vão e voltam.
Rubem Alves.
A escrita do meu memorial foi marcada por fortes sentimentos e escrevê-lo na verdade foi um dos maiores desafios da minha existência. No primeiro momento não abri todas as janelas para contar as rosas, muito menos os espinhos. Não flui entre os fatos, não me interroguei, não me provoquei, com a agônia da seleção sem emoção, apenas lembrei, escrevi, mas não refletir, não revivi.
O processo acadêmico da escrita narrativa e reflexiva, me fez reescrevê-lo de forma mais exuberante. A segunda versão do meu memorial tras episódios marcantes da minha história de vida.
O segundo encontro com minhas memórias trago a tona algumas das minhas dores, conquistas e vitórias.Como diz gonzaguinha na sua canção sangrando: Quando eu soltar a minha voz, por favor, entenda que palavras por palavras eis aqui uma pessoa se entregando coração na boca, peito aberto, vou sangrando, são as lutas dessa nossa vida que eu estou cantando.
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