7 de out. de 2008

Resumo das atividades do grupo de orientação

O contexto da orientação do dia 25 de agosto do corrente ano relatou sobre receita de diário de ciclo, onde cada cursista de forma esclarecedora, dentro da sua verdade apresentou sua receita ideal para construção de um belo diário. Diante de tudo que foi apresentado concluir que elaborar um diário é como cozinhar, onde experimentamos sabores, acrescentamos temperos, dosamos os mais variados ingredientes com o propósito de ampliar os dotes culinários e promover um sabor diferenciado no ato da degustação.
Todos os cursistas apresentaram receitas diferenciadas e seriamente comprometidos com o contexto colocamos a prova nossos ingredientes e modo de preparo. A orientadora também socializou sua receita e citou alguns ingredientes que possam contribuir para a realização de um diário apetitoso.
No dia 01 de setembro, Fabrízia partilhou conosco dois excelentes textos. O registro da prática docente instrumento de formação e transformação e a escrita do diário reflexivo. Os textos chamam a atenção para o ato de registrar e a particularidade de cada um diante do processo de auto-reflexão e conhecimento, exemplificando diferentes formas de registro como: Seminários, planos de ensino, projetos etc. Más todas as formas de registro só nos serve objetivamente quando norteia nosso processo de ensino aprendizagem e quando serve de instrumento de avaliação de nossa prática pedagógica e de nossas ações. Na verdade os registros só são importantes quando seu papel principal é promover reflexões constantes e algumas interrogações pertinentes a nossa prática educativa.

Registrar é uma contribuição importante para facilitar o trabalho docente em diferentes planos, é algo que fundamenta o nosso processo de conhecimento pessoal e profissional e não apenas um lembrete ou listagem do que foi vivido ou abordado para não corre o risco de cair no esquecimento.

O texto deixa claro que o ato de escrever nos faz refletir sobres diferentes acontecimentos e nos proporcionam momentos questionadores e expositores de sensações, medo, aflições e descobertas. Resumindo o compromisso de registrar o nosso dia-a-dia nos faz protagonista da nossa história e não vilão de nossos atos. Em outras palavras registrar nos favorece uma análise de nossas ações e nos encaminha a percorrer novos trilhos em busca de aperfeiçoamento. Quando não temos o ato de registrar corremos o risco de nos transformar em vilões das nossas próprias ações, onde não há perspectivas de aprimoramento.

Um comentário:

Gicélia disse...

É isso aí Simone, a prática da escrita trás contribuições significativas na vida do educando, inclusive hoje estamos nos confrontando com essa dificuldade de escrita, pois não tinhamos a prática de escrever para publicar, isto é outras pessoas ler.


O papel da escrita é constuir, com tudo o que a leitura constituiu, um "corpo" [...]. E é preciso compreender esse corpo não como um corpo de doutrina, mas sim[...] como o próprio corpo daquele que, transcrevendo suas leituras, delas se apropriou e fez sua a verdade delas: a escreita transforma a coisa vista ou ouvida em força e em sangue [...] Ela se torna no próprio escritor um princípio de ação nacional (FOCAULT,2004, p.152).

Bjus: Gicelia